História do rallycross

foto: in erc24.com
O rallycross foi criado pela primeira vez em 1967, em Lydden Hill, Inglaterra, especificamente para transmissões televisivas. Esta nova modalidade era uma combinação das corridas de rali com um percurso fechado. O rallycross provou ser um sucesso e as corridas foram sendo realizadas regularmente nos circuitos de Lydden Hill, Croft e Cadwell Park.
A primeira corrida rallycross europeia realizou-se em 1969 na Holanda. A modalidade espalhou-se mais tarde pelo norte da Europa onde ainda hoje continua a ser popular.

Em 1973, o rallycross europeu era conhecido como “Embassy European Rallycross Championship“, e em 1976 a FIA criou as primeiras normas e premiou o primeiro campeonato europeu oficial, que foi vencido pelo austríaco Franz Wurz ao volante de um Lancia Stratos.
Em 1978, a FIA introduziu duas classes: Touring Cars and Grand Touring Cars. No entanto, naquela época, o vencedor seria o piloto que marcava o maior número de pontos em ambas as divisões. Em 1979, o norueguês Martin Schanche ganhou o título do Campeonato Europeu.
Em 1982 as classes foram divididas por divisões. Divisão 1 para carros de duas rodas motrizes e Divisão 2 para os carros “Rallycross Specials”, carros com tracção integral.
foto: in rallycrossworld.com
Em 1986 o WRC proibiu a classe Grupo B pelos vários acidentes graves na história dessa divisão. Estes carros “proibidos” iriam fazer o seu caminho até ao campeonato europeu de rallycross, o ERC na temporada de 1987. A divisão 1 continuou a usar carros com 2 rodas motrizes mas devido a estes carros do Grupo B banidos do WRC a divisão 2 foi capaz de obter uma lista de carros como o Peugeot 205 Turbo 16 E2, Ford RS 200 E2, Lancia Delta 54 e Audi Sport Quattro S1.
 
Em 1993 foi criada uma terceira divisão, a 1400 Cup, para carros de duas rodas motrizes com motores de 1400 de cilindrada. Também nesse ano, a Divisão 1 estava aberta para todos os carros de tracção integral mas sobre os regulamentos do Grupo N. A Divisão 2 foi colocada sob os regulamentos do Grupo A, mas permitiu várias modificações extras, como mudar o motor, adicionar um turbo, e converter os carros a tracção integral.
foto: in erc24.com
Em 1997 as divisões trocaram. A divisão 1 era agora a divisão principal com carros do grupo A. A Divisão 2 ficava assim sobre os regulamentos do Grupo N.
Em 1999 carros com os regulamentos de WRC e SuperTouring foram autorizados a entrar na Divisão 1. Divisão 2 continuava sobre os regulamentos do Grupo N e foi permitido desde ai motores no máximo de 2.0 litros nesta divisão.
Em 2001 a 1400 Cup mudou para a Divisão 2A e em 2003 reclassificada como Divisão A1 Grupo A limitada a motores 1600.
foto: s/f
O formato de divisões que vemos actualmente surgiu em 2003, Divisão 1 que consistia em carros de quatro rodas motrizes com turbo, do Grupo A, Divisão 2 com motores de 2.0 litros de duas rodas motrizes e a Divisão A1 com motores 1600 de tração frontal.
Desde 2011 até hoje as divisões são referidas como: SuperCars, Touring Car e Super1600.
 
Em 2013 a IMG, uma grande promotora do mundo do desporto, moda, e média, assumiu a promoção do ERC. O objectivo era actualizar a imagem da modalidade para, eventualmente, levá-lo para uma escala global.
O IMG mudou o nome de Europeu de Rallycross para RallycrossRX. E depois de um ano bem sucedido sob a nova gestão, IMG propôs à FIA a criação de um Campeonato do Mundo de Rallycross (World RX) com uma extensão da série europeia (Euro RX). A proposta foi aprovada pela FIA, em setembro de 2013, com planos para começar a nova série em 2014.
foto: in http://diarioatual.com/
O campeonato do mundo de rallycross foi aprovado com a condição de que devia haver 11-12 eventos, e que um evento iria decorrer no continente americano e um seria realizada na Ásia ou na África. Cinco das corridas na Europa incluiria também o campeonato europeu (EuroRX).
No campeonato mundial houve também a novidade com a chegada de uma nova divisão, a RX Lites, uma divisão desenvolvida por Andreas Eriksson e a sua empresa Olsberg MSE.
Campeonato mundial esta actualmente na sua décima prova a decorrer neste fim-de-semana em Franciacorta em Itália e conta com nomes mundialmente conhecidos como Petter Solberg, ex-campeão do mundo de ralis, Mattias Ekström campeão de DTM, Timmy Hansen, filho de Kenneth Hansen como muitos outros.

 

 

 

Miguel Cabo

 

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