
No final de um fim de semana espectacular e muito emotivo em Vila Real, ficamos à conversa com François Ribeiro, o director geral do WTCC e um dos responsáveis da vinda do mundial para terras transmontanas.
Começamos por perguntar se o WTCC tinha encontrado em Vila Real, aquilo que procurava. “Encontramos o que esperávamos. Uma pista única, muito desafiante, muito rápida, muito difícil… um traçado para campeões do Mundo. Encontramos também um evento muito bem organizado e muito popular. O presidente [Rui Santos, presidente do Município] disse-me que nunca tinha visto tanta gente à volta do circuito como hoje. Eu vi pessoas nas varandas, nas janelas e até no telhado dos edifícios. Existe muita paixão. Estou muito contente”
O sucesso da primeira edição da prova vilarealense ficou provado, quando Ribeiro afirmou que: “Apaixonei-me por Vila Real e penso que o paddock do WTCC também.”
O calor foi intenso, principalmente no último dia do fim de semana. A situação pode mudar já que o francês disse que já tinha discutido com o presidente da autarquia, a antecipação da prova portuguesa em 2016, mas ainda é uma intenção, com a FIA a ter a última palavra.

Com a maioria dos pilotos, tanto nacionais como internacionais, a queixarem-se da nova chicane de Mateus, François Ribeiro foi peremptório: “Não é da responsabilidade de Vila Real, mas sim da FIA. Penso que se pode redesenhar a chicane, tornando-a menos apertada e mais aberta e eu já enderecei essa preocupação à FIA para o próximo ano, mas de resto o circuito é impressionante.”
Para final de conversa, ficaram mais elogios e uma intenção por parte de Ribeiro: “As imagens dos onboard são realmente espectaculares. Vou tentar trazer um helicóptero para o próximo ano porque teríamos a capacidade de mostrar a região ainda melhor, já que a paisagem à volta é inacreditável.”
Fábio Mendes
Pedro Mendes
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