F1 2017 –  As possíveis mudanças

F1-Concept-2017-Piola-Animation-fotoshowImage-11961e9a-884333-597x398Depois de muito se falar nas melhorias que devem ser implementadas na F1, depois de um inquérito a nível global, numa iniciativa da GPDA (associação de pilotos), começam agora a fazerem-se sentir os efeitos das críticas.

Os esboços começam a aparecer na net e tudo indica que 2017 será mais um ano de mudanças significativas para a categoria rainha do desporto automóvel.

A Motorsport.com lançou hoje um artigo onde se coloca no papel as possíveis alterações nos carros, que se focam essencialmente em 3 vertentes:

Pneus traseiros mais largos – a ideia passa pelo aumento da cavalagem dos motores ( perto dos 1000cv), algo que ainda não foi acertado mas que esta medida visa antecipar. Pneus mais largos implica mais aderência mecânica e mais capacidade de transformar a potência dos motores em movimento.

F1-Concept-2017-Piola-Animation-fotoshowImage-d39750e8-884335-597x398Asa traseira mais baixa – ao contrário das asas actuais que são altas e a nosso ver pouco estéticas, as asas em 2017 serão mais baixas e mais agressivas, muito ao estilo do que se usava nos anos 90.

Extractor maior –  os extractores são peças fundamentais na F1. Permitem que o fluxo de ar debaixo do carro seja mais rápido, aumentando assim os níveis de aderência aerodinâmica, com o carro a ser “sugado” contra o asfalto. O aumento dos extractores implica logo um aumento do “downforce”, logo um aumento das velocidades em curva.

 

Todas estas medias pretendem aumentar a velocidade dos carros e fazer cair os tempos em aproximadamente 5seg. por volta, o que seria o regresso da “velha” F1, rápida e louca.  Está também proposto uma diminuição do peso mínimo em 50Kg, para tornar os carros mais leves mas essa medida terá de ser vista com cautela. Não queremos que o caso dos “pilotos anorécticos” volte às primeiras páginas. Assim, em vez da redução de peso, defendemos o aumento de potência para compensar esse factor. Há também a questão da turbulência que os carros actuais provocam no ar e que dificultam em muito a tarefa de seguir de perto o adversário que vai na frente. As medidas terão esse factor também em conta.

Em relação ao regresso dos V8, parece algo despropositado depois das carradas de dinheiro que foram gastas no desenvolvimento destes V6. São peças de engenharia fantásticas e se bem desenvolvidas e tratado do problema da falta de “alma” (referimo-nos ao barulho) as pessoas esquecerão que se trata de um V6.

 

Não passa de um esboço mas parece que as coisas estão bem encaminhadas para que a F1 volte a ser mais rápida e agressiva.

 

Interpretação mais arrojada do que poderão ser os carros para 2017.. old school is back?

Fábio Mendes

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