Manor: Por Jules
Não iremos alongar-nos muito sobre a Manor. A antiga Marussia, que infelizmente também sofreu, como a Caterham, os malefícios de uma gestão pouco correcta por parte de quem manda na F1, teve a sorte de contar com um piloto de um talento enorme que lhes deu os pontos necessários para ficar em 10º lugar e assim arrecadar uns milhões. Jules Bianchi partiu cedo demais mas ainda foi a tempo de inscrever o seu nome na história da F1. E é por ele que a Manor continua.
A Marussia tem uma história complicada. Aos comandos de um Marussia, Jules Bianchi e Maria Villota sofreram graves acidentes, cujos ferimentos se revelaram fatais a posteriori. Mesmo com essa história, a equipa foi tentando crescer, com as dificuldades inerentes de uma equipa pequena e cresceu mais que a Caterham, que com mais meios e dinheiro não conseguiu marcar pontos na F1. Estávamos a começar a afeiçoar-nos à equipa, muito por culpa de Jules e do seu talento. Mas o acidente de Suzuka e a falta de dinheiro quase deitaram tudo por terra.
No entanto a equipa reagrupou, foi à luta e arranjou maneira de continuar, agora com outro nome e aos poucos com outros patrocinadores. Mas principalmente para que o esforço e o talento de Jules não fossem em vão.
A nível competitivo não há nada a dizer. O carro é fraco e o motor do ano passado não ajuda. Custa ver um carro assim em pista mas é de louvar o esforço que a equipa faz para manter-se na F1. Uma espécie de “pirete” a Bernie que ganhou alergia às equipas pequenas.
Quanto aos pilotos, não dá para ver muito, com o material que têm à disposição, mas parece-nos que Stevens é ligeiramente melhor que Mehri, embora o espanhol tenha vindo a melhorar aos poucos. Mas avaliar os pilotos com este carro é injusto. Ao menos ganham experiência e tem o privilégio de estar na F1.
Comparativo Stevens vs Mehri
Corrida: 4 – 4
Qualificação: 5 – 3
Will Stevens: 20º lugar, 0 pontos
Não damos nota
Roberto Mehri: 19º lugar, 0 pontos
Não damos nota
Análise de meio da época das equipas:
Fábio Mendes
Chicane Motores 
Um pensamento sobre “F1 – Análise das equipas até agora: Manor”