
A última corrida da temporada no DTM, com a duração de 60 minutos teve na pole position Gary Paffett (#2), e ao seu lado estava Jamie Green (#53), que tinha aspirações para chegar ao vicecampeonato. Na segunda linha estavam Mattias Ekström (#5) e Miguel Molina (#17), dois Audi que tentavam ajudar a marca de Ingolstadt a bater a BMW no campeonato de construtores, mas a tarefa era muito difícil.
No arranque, Paffett partiu bem. Green teve que defender o 2º posto e Maxime Martin (#36) saiu de 5º e passou para 3º, ainda que tivesse sido forçado a sair de pista na curva 1 para completar na totalidade a manobra.
Paffett tentava descolar do seu compatriota, Green, mas este manteve sempre a pressão no Mercedes-Benz, e teve resultados positivos ao fim de seis minutos de prova, usando o DRS até ao gancho na curva 6 para assumir a liderança.
Na volta seguinte, Martin era passado com uma manoba semelhante por Ekström, que subia ao 3º lugar.
Martin estava em dificuldades e nas voltas seguintes, o DRS e alguns erros fizeram com que o belga caisse para 8º.
Ekström estava muito forte e aos 11 minutos de prova passou Gary Paffett para chegar ao 2º lugar com a ajuda do DRS.

Entretanto, Marco Wittmann (#1) terminou a defesa do título quando perdeu o capô do seu BMW. Isto ajudou a HWA AG a ficar ainda mais perto do título de equipas, ainda que Pascal Wehrlein (#94) estivesse a fazer uma má corrida, tal como Christian Vietoris (#8), ambos fora dos pontos.
Adrien Tambay (#27) fazia uma boa prova no Audi, subindo ao 4º lugar depois das paragens mas uma sequência infeliz de acontecimentos arrumaram o seu Audi para a garagem.
Tudo aconteceu na curva 6, quando Miguel Molina, no 5º lugar, tentava passar Christian Vietorls. Molina toca em Vietoris e o Mercedes-Benz faz um pião, atingindo o Audi de Tambay. Fim da linha para Tambay e penalziação para Molina, dificultando mais a tarefa da Audi de tentar o impossível e vencer o campeonato de construtores.
Edoardo Mortara (#48) optou por um turno mais longo, esperando até 25 minutos do fim para fazer a sua paragem, e a estratégia deu resultado, ao sair no 5º lugar, e nas voltas seguintes passou por Timo Scheider (#10) e por Paul di Resta (#3) para chegar ao 3º lugar.
Até ao fim, a única luta interessante passava-se pelo 6º lugar entre três BMW, que eram Maxime Martin, António Félix da Costa (#13) e Bruno Spengler (#7), e o Mercedes-Benz de Gary Paffett, que tinha caido apra 10º depois de uma má paragem nas boxes.
O português tentou superiorizar-se ao belga, mas foi mesmo Martin que levou o 6º posto.
Jamie Green termina esta temporada da mesma maneira como a começou, com uma vitória em Hockenheim. Com este resultado, Green sobe ao 2º lugar do campeonato e sagra-se vicecampeão.

Mattias Ekström foi 2º e acaba o campeonato em 3º, com Edoardo Mortara a terminar a corrida em 3º, mas a ser o grande perdedor, ao cair para o 4º lugar na tabela do campeonato.
Paul di Resta foi o melhor Mercedes-Benz, no 4º lugar, com Timo Scheider, o vencedor de ontem em 5º.
Maxime Martin foi 6º, António Félix da Costa fez uma boa corrida para acabar em 7º e Bruno Spengler foi 8º, com Gary Paffett em 9º e Martin Tomczyk (#77) em 10º.
O resultado de Martin, da Costa, Spengler e Tomczyk foi suficiente para que a BMW vencesse o título de construtores.
O título de equipas foi para a HWA AG, mas com os pilotos Pascal Wehrlein (que nesta corrida não foi além do 20º posto, acabando a corrida com o carro danificado) e Christian Vietoris, que não terminou a corrida.
António Félix da Costa termina esta temporada no 11º lugar do campeonato, com 79 pontos.
O DTM regressa em 2016, em Hockenheim, no último ano desta geração de carros no campeonato, antes da passagem para os regulamentos Class 1. Para a história, fica o título de Pascal Wehrlein, que se tornou no mais jovem campeão de sempre no campeonato.
Jorge Covas
Um pensamento sobre “Deutsche Tourenwagen Masters – Hockenheimring (II): Corrida 2”