F1 – GP do Canadá: Antevisão

7ª jornada da época de 2016 de Fórmula 1 deixa temporariamente a Europa para se dirigir ao Canadá, mais precisamente à ilha de Notre Dame em Montreal.

A primeira corrida teve lugar em 1978 no circuito que na altura se chamava circuito Ile Notre Dame, mas que passou a ser chamado de circuito Gilles Villeneuve em honra do piloto falecido em 1982.

O circuito acolhe provas de F1 assim como Nascar e Grand Am. A pista citadina apresenta um traçado relativamente rápido, com o asfalto suave e não muito abrasivo para os pneus e com muito poucas escapatórias. É conhecida pelo seu gancho ( L´Epingle) e acima de tudo pelo “muro dos campeões”, onde pilotos como Damon Hill, Schumacher, Villeneuve, Button, Vettel , tiveram acidentes, tendo todos em comum o facto de terem sido campeões de F1 e dai o nome. O muro fica situado à saída da chicane antes da recta da meta e depois de uma longa recta. Uma chicane muito agressiva onde os pilotos atacam fortemente os correctores e pode levar a que percam o controlo ou sejam até projectados para o muro que ironicamente tinha a citação “Bienvenue au Québec” (bem-vindos ao Québec).

Esta pista detém o  record do GP mais longo de sempre, em 2011, ano em que a corrida foi interrompida devido à chuva tendo tido como vencedor Button que em perseguição a Vettel, viu o alemão perder o controlo do carro nas ultimas curvas levando de vencida o Red Bull.

Ficam aqui alguns dados estatísticos da pista:

Volta: 4.361 Km

Nº de voltas: 70

Distância de corrida: 305.27 Km

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Estamos à espera de poder assistir a uma boa prova no circuito Gilles Villeneuve, depois de Lewis Hamilton ter vencido “o” GP mais esperado, o Mónaco. Já avisamos antes, Hamilton consegue sempre na Europa melhores corridas que Nico Rosberg e depois do mau último GP do alemão, a diferença de pontos é pouca, muito pouca. Com a viagem ao outro lado do Atlântico entre corridas no continente europeu, conseguirá Rosberg manter-se calmo e enfrentar Hamilton olhos nos olhos, sem perder a cabeça e cometer erros?

O grande perigo para a Mercedes, do nosso ponto de vista, deverá ser mesmo esse: a luta entre os seus pilotos. Mesmo que Toto Wolff venha a terreiro dizer que a equipa tem de se precaver contra o ritmo que a Red Bull está a impor neste momento. Parece-nos que no Canadá, Daniel Ricciardo e Max Verstappen não consigam fazer muita mossa nos Mercedes… já nos Ferrari, não garantimos nada. Kimi Räikkönen avisou que não espera melhor andamento mesmo com o upgrade na unidade motriz dos italianos.

Foto: Facebook F1
Foto: Facebook F1

A Scuderia trouxe melhoramentos no turbo, já para a ronda canadiana. Mesmo assim, Iceman diz que não esperam milagres. Como? Uma equipa com o orçamento como a Ferrari, que se os engenheiros da Force India tivessem o mesmo dinheiro disponível ficariam corados, não espera milagres com os melhoramentos que fez? Parece-nos mal até dizer isso, mas por outro lado, e tendo em conta as pressões que todos dentro da equipa estão a sofrer, pode ser a maneira do finlandês se defender antes de ir para a pista.

Já falamos na Red Bull, mas as últimas notícias dão conta de um novo software com que a equipa vai trabalhar, para que o erro da paragem de Ricciardo não volte a acontecer. Acreditamos que tenha sido mesmo um erro, não seguimos as teorias de conspirações, até porque neste momento o australiano é o melhor homem dos Bull’s. Em relação a Ricciardo, um dos pilotos por quem mais puxamos durante as corridas (não escondemos esse facto), Sebastian Vettel afirmou que não tem problemas em voltar a formar dupla com ele. Ricciardo e Vettel na Ferrari em 2017?

A McLaren, que chegava tão empolgada ao Mónaco, anunciou que um novo composto de combustível pode dar mais alguma ajuda ao carro, mas Jenson Button diz que os britânicos ainda estão longe dos “grandes” pontos, ou seja, ainda não acreditam no pódio. Falta saber quando é que a McLaren estará pronta para levar um dos pilotos ao pódio. No próximo ano pode ser tarde para um deles, ou mesmo para os dois e será, com certeza, muito tarde para a parceria McLaren-Honda. Fernando Alonso afirma o contrário. Disse o espanhol que uma aposta no título da McLaren em 2017, não é disparatada. São pontos de vista!

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Para as equipas do meio da tabela, estamos expectantes para o que a Force India pode fazer no Canadá e temos quase a certeza que a luta pelos pontos será entre eles, a Williams e a Toro Rosso. A Williams poderá aproveitar a longa recta, antes da meta, para conseguir algumas ultrapassagens importantes.

No fundo do pelotão, veremos como se porta a Haas. Tanto podem lutar pelos pontos, como ficar a lutar contra a Sauber, ainda não percebemos como se comporta o carro. Na Sauber, precisamos de ver se a picardia entre os dois pilotos, trará novo desgostos à equipa. Os suíços não merecem que os seus carros apenas apareçam na TV quando os pilotos batem um contra o outro.

A Manor deverá fazer o mesmo que tem feito: chegar ao fim com os dois carros.

Horários do GP do Canadá:

Em 2015 foi assim:

 

Pedro Mendes

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