O prazo para encontrar um investidor para a equipa acabou e assim a equipa vai fechar as portas. Uma péssima notícia para a F1 que perde assim uma equipa e a possibilidade de ter mais dois carros em pista.
A situação da Manor era critica. Depois do GP do Brasil com a perda do 10º lugar e consequentemente do prémio atribuído, a equipa sabia que teria de encontrar um investidor para manter a operação. Falou-se de um possivel negócio em que Ron Dennis e Tavo Hellmund estavam envolvidos (responsável pelo GP dos EUA e do México) mas tal opção não se materializou.
Findado o prazo estabelecido, a Just Racing Services vai encerrar as suas actividades comerciais. No entanto a empresa detentora dos direitos de participação na F1 não está sob administração o que poderá significar que essa parte poderá ser vendida a algum interessado. Mas na prática a Manor está fora de combate não tendo financiamento para pagar aos seus funcionários.
É com tristeza que esta notícia é recebida. Primeiro porque vem mostrar um dos principais problemas da F1 que Carey, Brawn e companhia terão de resolver. As equipas de pequena dimensão não têm a capacidade de se sustentar com este modelo de F1 e as chefias terão de encontrar solução para que situações como esta não se repitam. Depois é uma equipa que sai do grid, significando isso que são menos 2 carros e menos duas vagas para pilotos. A riqueza da F1 está na variedade das suas equipas. E depois porque a Manor merecia outro fim. Uma equipa que passou por muito desde os tempos da Marussia e que sempre soube encontrar soluções acaba de forma inglória.
Embora a expectativa por 2017 seja grande, esta notícia vem lembrar que há muito trabalho a fazer para tornar a F1 apetecível aos investidores e às marcas.
Fábio Mendes