Maverick Viñales:
“Temos trabalhado muito para prepararmo-nos antes do início da temporada começar e, honestamente, estou muito surpreendido. O primeiro dia é sempre difícil, mas a sentir-me bem em cima da moto e fisicamente bem, estou feliz e quero voltar a trabalhar na moto mais alguns dias.”
“Estamos a fazer um trabalho difícil nestes dias antes de sairmos para definir um tempo de volta rápido”.
Álvaro Bautista:
“Foi um início muito positivo. Acabei com boas sensações os testes em Jerez em novembro e quando voltei a pilotar a moto esta segunda-feira voltei a recuperar essas sensações. Senti-me cómodo, apesar de hoje o trabalho ter passado por recuperar o ritmo, sem fazer grandes mudanças. Trabalhamos com pormenor nos pequenos detalhes da parte electrónica e na adaptação ao circuito. Mas a base é boa para começarmos”
“Quando provei a Ducati no ano passado vi que a moto tinha muito potencial e o objetivo é ficar muito mais à frente daquilo que consegui no ano passado. Veremos de iremos conseguir lutar e estar entre os cinco primeiros em cada corrida. É complicado porque há muitos pilotos de equipas oficiais mas creio que é possível”.
“Para mim, o ponto forte desta moto é o motor, dá para sentir a potência quando saímos das curvas sobretudo em circuitos como o de Sepang, que precisas disso para sair das curvas a caminho da reta principal. A moto dá-me muita confiança”
Jorge Lorenzo:
“Vou ter de me adaptar mais do que estava à espera. Com a Ducati se tento travar da mesma forma que fazia na Yamaha a moto não curva. Estou surpreendido. Estava à espera do mesmo que aconteceu em Valência. Aí não estava tão longe das primeiras posições como em Sepang. O que me dá confiança é que conseguimos progredir ao longo do dia. As três Ducati que estão nas três primeiras posições demonstraram potencial para ser velozes pelo menos durante uma volta”
Andrea Iannone:
“Para já está tudo bem. Claro que depois de uma longa paragem o mais importante é encontrar a confiança o quanto antes e encontrar um bom ritmo. Já conseguimos algumas evoluções na moto, é muito importante fazer trabalho comparativo porque estamos a trabalhar na mudança do modelo de 2016 para o de 2017, mais evoluído. Ainda não tomámos qualquer decisão, é um longo trabalho que requer muita paciência, mas estamos todos contentes com a informação que juntámos. Estou a dar-me bem com a equipa, todos trabalham no duro e sinto-me confortável com o ambiente na equipa.”
(Fonte fotos: Motogp.com || Motorcycle)
Ricardo Fontelas