Miguel Oliveira é o terceiro classificado no mundial da categoria de Moto2. Após duas brilhantes provas, quer no Qatar( 4º), quer na Argentina(2º), o português é visto como um candidato ao ceptro mundial da categoria.
Praticamente quinze dias após o GP da Argentina, Oliveira já se encontra no território norte-americano. O jovem de Almada, revela no seu site pessoal que se encontra motivado e bastaste confiante para o GP das Américas, mesmo que em 2016 as coisas não tivessem corrida da melhor maneira ao luso. “Após a corrida da Argentina onde obtive o meu primeiro pódio sinto-me muito confiante para enfrentar esta nova etapa. Austin é um circuito particularmente complicado porque não existe uma zona muito especifica onde possamos fazer a diferença com a afinação pois o circuito é muito dividido.”
O recruta da KTM Ajo define a pista americana que se situa em Asutin, Texas, como uma das mais complicadas do mundial. “O COTA tem travagens muito fortes onde precisamos de estabilidade, mas ao mesmo tempo precisamos igualmente de uma moto muito leve e ágil para negociar o primeiro sector e no terceiro sector é tudo muito revirado e temos muita possibilidade de afinar o ‘raport’ final. Por tudo isso é complicado nestes motores de Moto2. Nesses ganchos apertados podemos utilizar a primeira ou a segunda velocidade na caixa e isso afecta muito a nossa forma de guiar.”

Apesar de os resultados obtidos nunca terem sido os melhores, Oliveira não atira a toalha para o chão e revela-se esperançado em que as coisas corram de feição para o seu lado. “Estou optimista mesmo se Austin é um circuito onde tradicionalmente as coisas não me correm muito bem. Espero este ano ter a oportunidade de dar a volta e trazer para a Europa um bom resultado.”
Relembramos que em 2016 abandonou o GP das Américas. Esperamos que em 2017 a historia não se repita e que se faça tocar a portuguesa.
Ricardo Fontelas