F1 – 5 factos sobre o GP do Mónaco 2017

Mónaco é Mónaco. Assim como as 24h de Le Mans, as Indy 500 e o Rallye Monte Carlo são espectáculos à parte da própria competição, o GP do Mónaco em F1 é também ele, “o” evento do ano no campeonato mundial.

Para além de termos sempre, ou quase sempre, algumas surpresas durante o GP (Bianchi pontuou pela primeira vez pela Manor neste traçado; Hulkenberg surpreendeu Magnussen na estreita curva Portier em 2014; Senna fez a volta de qualificação mais famosa da carreira neste circuito, etc.), este ano, com uma nova geração de chassis na F1 e com uma luta entre marcas rivais, como já não experimentávamos há algum tempo, a expectativa era grande.

analisamos o GP de fio a pavio, mas estes factos são aqueles realmente mais importantes… ou talvez não!

Colegas de equipa (bastante) chateados

Este é talvez o facto que mais lhe tenha chamado à atenção, mas consta desta lista, porque simplesmente foram estratégias das equipas. Levantamos esta questão porque durante os últimos anos, a F1 vivia quase só da luta interna na Mercedes e o que aconteceu no Mónaco com Kimi Räikkönen e Max Versttapen pode trazer mais emoção para as corridas.

Räikkönen foi o mais rápido na qualificação e provou que pode trazer mais do que tem trazido à Ferrari e pelo ritmo imposto no Sábado, toda a gente pensava que no Domingo, Vettel teria muitos problemas para passar o companheiro, até que num excelente pit stop, o alemão passou para a frente da corrida e liderou até ao fim.

Kimi esteve ainda mais “carrancudo” na cerimónia do pódio do que o normal e quando isso acontece, é mau!

Verstappen, que tinha sido também mais forte que Ricciardo durante o fim de semana, terminou atrás do australiano e lançou para o ar um desabafo fofo… “What a f——ng disaster”. Teremos o Mad Max num novo vídeo da Red Bull a partilhar momentos de felicidade com o Sr. Sorrisos, ou vai estar umas semanas a gelo, para ver se se acalma?

Viu a ultrapassagem de Pérez a Stroll?

Não viu ninguém! Pelo que parece foi a única ultrapassagem do GP em pista e até a realização perdeu esse momento. Como não há provas, não há acusados!

Num GP que correu bastante mal a Pérez e à Force India, o mexicano foi (aparentemente) o único piloto que teve oportunidade de ultrapassar o jovem canadiano, que mais uma vez não terminou a corrida. Não teve culpa, mas não terminou.

Não queremos entrar na onda de que há poucas ultrapassagens com os actuais carros, mas queremos só elevar o único momento que deveria ter ficado registado e guardado na memória colectiva, mas que até o realizador pensou nunca acontecer!

McLaren (não) surpreendeu

A classificação dos dois carros da McLaren pode ser analisada de dois ângulos diferentes, por isso o “não” entre parêntesis. Quem pensava que o Mónaco poderia trazer bons pontos para a equipa de Woking, até porque a qualificação foi muito boa por parte de Button e Vandoorne, ficou bastante desiludido com os dois DNF, aparentemente evitáveis.

Quem não tinha esperanças nenhumas, até porque o homem que faz de um tractor, um carro (quase) de competição, “Nando” Alonso, não estava em pista, não ficou surpreendido pelo desfecho da corrida. Provavelmente até fez um GIF com o acidente de Button.

GP a duas velocidades

A verdade é que se não fosse a ajuda de Button ao estacionamento perfeito de Wehrlein, não entrava em pista o Safety Car e a corrida ganhava mais vida.

A partir do momento da entrada do SC, o Inferno desceu ao Circuito de Mónaco… uns entraram nas boxes, outros tiveram problemas com travões, outros problemas com as curvas do Mónaco. Resultado: 6 desistências depois do acidente de Button e Wehrlein (contando com os dois) e uma ultrapassagem ao SC falhada por Ericsson, mas já lá vamos.

O acidente mais caricato do ano

A época ainda nem vai a meio e já temos um fortíssimo candidato ao acidente mais caricato (ou estranho) do ano. Marcus Ericsson protagonizou e realizou o acidente ainda mais parvo que o acidente de Button e Wehrlein.

O que deve ter pensado o sueco? “Se bater durante o período de SC, não causo nenhuma entrada do SC!” Para além de retirar a oportunidade à sua equipa de terminar a corrida com um carro em pista.

fonte:Drive Tribe

Pedro Mendes

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