O Circuito Vasco Sameiro, em Braga, acolheu mais uma jornada Racing Weekend, com corridas a pontuarem para o Campeonato Nacional de Velocidade Turismos (CNVT), TCR Portugal, Campeonato Nacional Legends (LCC), Campeonato Nacional de Clássicos Circuitos (CNCC) e Campeonato Nacional de Clássicos Circuitos 1300 (CNCC 1300).
No Campeonato Nacional de Velocidade Turismos, TCR Portugal, Francisco Mora (Seat Leon TCR) venceu a primeira corrida do dia (corrida 3) e foi segundo na segunda (corrida 4 do fim-de-semana), dessa forma será já o Virtual Campeão nacional de Velocidade de 2017. Na última corrida do dia Edgar Florindo (Seat Leon TCR), foi quem subiu ao mais alto do pódium.
Podium 3ª corrida
Podium 4ª corrida
CNVT – TCR Portugal
3ª corrida
Francisco Mora (Seat Leon TCR) venceu a terceira corrida do fim-de-semana, depois de a dominar de fio a pavio. O segundo posto foi posse de Edgar Florindo (Seat Leon TCR), que comandou um grupo bem animado, em que se discutiram as restantes posições do pódium.
Partida: Francisco Abreu (VW Golf) falhou a partida. Francisco Mora (Seat Leon TCR) aproveitou para logo aqui ganhar distância. Edgar Florindo e Cesar Machado passaram para segundo e terceiro, respectivamente. Patrick Cunha (Audi RS3 LMS) teve uma saída na recta, na sequência de um toque e ao regressar à pista tocou no Golf de Francisco Abreu. Gustavo Moura (Seat Leon TCR) foi também “apanhado” na confusão.
2ª volta: Patrick Cunha subiu para o terceiro lugar.
3ª volta: Francisco Mora faz a melhor volta, em 1m 24,304s. No fim da recta da meta Francisco Abreu pressiona Cesar Machado e ganha a posição.
5ª volta: Francisco Mora rodava em primeiro destacado. O segundo posto era discutido por Edgar Florindo, Patrick Cunha e Francisco Abreu, que rodavam completamente colados.
8ª volta: Edgar Florindo destacou-se de Patrick Cunha, que tinha perdido tempo numa travagem. Francisco Abreu passou a pressionar Patrick Cunha. Gustavo Moura teve uma saída nos SS e foi à box.
9ª volta: Francisco Abreu perdeu tempo na travagem para a chicane. Gustavo Moura regressou à pista.
12ª volta (final): Francisco Mora venceu, com 6,256 segundos de vantagem sobre Edgar Florindo. Patrick Cunha foi terceiro, com mais 8,9 segundos. Francisco Abreu terminou a 0,44 segundos, na quarta posição. Quinto posto para César Machado, seguido por João Carvalho, João Sousa e Gustavo Moura.
Partida
Francisco Mora (Seat Leon TCR)
Disse o vencedor – Francisco Mora
“Foi praticamente igual às outras, tínhamos a estratégia delineada desde sexta-feira, desde quando experimentamos os setups e simulamos as corridas: era tentar ao máximo puxar nos primeiros 5/10 minutos para criar uma boa vantagem. Toda a gente podendo, também gosta de fazer isso, nós trabalhamos para isso e felizmente até agora temos conseguido seguir a estratégia que temos delineado e foi bastante bom, criei uma boa vantagem nas primeiras 7 voltas e a partir daí foi gerir para poupar para a ultima corrida, que também é o problema deste fim de semana, é ter 4 corridas neste circuito, é bastante complicado para os pneus, temos de fazer uma boa gestão e não podemos forçar a corrida toda senão na ultima corrida vamos sofrer muito e é isso que eu estou a fazer. Tenho ganho mas também pensado na corrida sempre a seguir e para já tem corrido bem, espero que na próxima corrida consiga ganhar outra vez que é para ser praticamente campeão aqui em Braga”
4ª corrida
Edgar Florindo (Seat Leon TCR) venceu a quarta corrida, que geriu de forma irrepreensível, tendo-se aproveitado das lutas pelo segundo posto, travadas entre Francisco Mora (Seat Leon TCR) e Rafael Lobato (Audi RS3 LMS).
Florindo confessou ter guardado os pneus novos para esta corrida para que dessa forma pudesse lutar pela vitória e pelos vistos a aposta foi acertada.
Com o segundo posto, Francisco Mora será virtualmente Campeão, a uma jornada quádrupla do fim da época.
Partida: Edgar Florindo partiu muito bem da segunda posição da grelha. César Machado (Seat Leon TCR) foi também muito rápido na partida. Os três da frente chegaram à primeira curva com Francisco Mora por fora a baixar para terceiro.
Edgar Florindo ganhava uma vantagem ligeira sobre César Machado, Mora rodava completamente colado. Rafael Lobato encostava-se no grupo da frente.
1ª volta: Francisco Abreu (WV Golf TCR) ganhava um lugar a Eduardo Leitão (Seat Leon DSG TCR). Francisco Mora pressionava Cesar Machado e Rafael Lobato tentava ganhar a posição.
2ª volta: Gustavo Moura (Seat Leon TCR) falha a travagem para a curva 1 e quase sai de pista. Na curva do gatilho, Francisco Mora passa Cesar Machado.
3ª volta: Edgar Florindo ganhava cerca de dois segundos de vantagem sobre os perseguidores: Francisco Mora, Rafael Lobato e César Machado, que rodam com os para-choques encostados. Francisco Abreu recuperava posições até ao quarto posto.
5ª volta: Francisco Mora fez o melhor tempo de corrida, com 1m 25,950s.
8ª volta: Florindo perdia cerca de 1,5 segundos com uma saída ligeira. Francisco Mora “colava-se” ao líder, Lobato vinha mais atrás. Francisco Abreu ganhava o quarto posto a César Machado.
10ª volta (e seguintes): Francisco Mora e Rafael Lobato lutavam pelo segundo posto.
14ª volta (final): Edgar Florindo venceu, com 2,1s de vantagem sobre Francisco Mora. Rafael Lobato cortou a meta a par com Francisco Mora, mas foi terceiro por 23 centésimas. Francisco Abreu foi quarto, seguido por César Machado, seguido por Eduardo Leitão, Gustavo Moura e João Sousa, ao volante de um Seat Leon Supercopa, que venceu os TCR2.
Edgar Florindo (Seat Leon TCR)
Os esforços de Rafael Lobato(Audi RS3 LMS), não impediram Francisco Mora (seat Leon TCR) de ser segundo e virtual Campeão de 2017.
Disse o vencedor – Edgar Florindo
“Melhor era impossível! Correu muito bem! Consegui fazer uma largada de foguetão, consegui ser muito rápido… era este o meu objectivo. Sabia que ia arrancar muito bem, não sabia era se os meus companheiros iam arrancar tão bem como eu, ou melhor. Consegui partir bem e depois nas duas primeiras voltas tentei andar mais rápido, porque desta vez levei pneus novos, foi esta a estratégia da equipa para tentar ganhar a última corrida. Nas duas ou três primeiras voltas tentei afastar-me do resto do pelotão mas depois tive uma ligeira saída de pista que me fez perder cerca de um segundo. O Francisco Mora conseguiu aproximar-se um bocadinho mas tive sempre em mente que os meus pneus iam prevalecer até ao fim, fui sempre concentrado até acabar a corrida. A vitória é nossa.”
No final da corrida Edgar Florindo dedicou a vitória ao director desportivo da Speedy Motorsport, por video-chamada, pois Pedro Salvador não pôde estar no Circuito Vasco Sameiro, por motivos pessoais.
Campeonato Nacional Legends
1ª Corrida
Os homens dos Ford Sierra RS500 colocaram-se na cabeça da corrida. Luís Delgado partia da pole-position, João Novo “furava” da segunda linha e colocava-se em segundo. Discutiam-se os primeiros postos dos PH90. Paulo Sousa (BMW M3 E36) rodava próximo e liderava nos PH99.
A corrida definia-se na frente. Luís Delgado voava para ser o primeiro a cortar a meta, vencia os PH90 e João Novo era o segundo, distanciado e a controlar o andamento. Nuno Silva (BMW 325 ix) seria o terceiro PH90.
Nos PH99 Paulo Sousa era o líder, tanto mais que a oposição, encarnada por Pedro Alves (Citroen Saxo) acabaria a corrida a 34 segundos. Hernâni Conceição (Alfa Romeo 156) era terceiro.
Nos FEUP 3 a luta foi “dura” e Gonçalo Rodrigues só pode comemorar mesmo no fim. A vantagem do Alfa-Romeo 156 de Rodrigues, sobre o 156 de André Martins, que acabaria em segundo era de 1,3 segundos. Logo de seguida terminava Hélder Moura.
Nos FEUP 2, João Brandão tinha um início de corrida “duro”, mas terminaria com algum folga, onze segundos, sobre Miguel Rodrigues, que trazia José Cidrais a dois segundos e meio. Todos estes concorrentes estavam ao volante dos Fiat Punto.
Fernando Cabral (Citroen Saxo) venceu a Categoria Especial e Pedro Monteiro ganhou no 1300.
Partida Legends. Luís Delgado na frente.
2ª corrida
Luís Delgado (Ford Sierra RS500) e João Novo (Ford Sierra RS500) voltaram a dominar a cabeça da corrida, desde a partida. Esta situação durou até à sétima volta, altura em que Luís Delgado teve que rumar à box com um furo no pneu traseiro direito.
Pouco depois João Novo perdia o comando da prova. O motor partia e a prova do Ford Sierra terminava por aí.
Paulo Sousa (BMW M3) ficava com o caminho aberto para vencer. Ganhava a corrida e os PH99. Pedro Alves (Citroen Saxo) era segundo, na categoria e na geral, seguido de perto por Fernando Cabral (Citroen Saxo), que era o vencedor da Categoria Especial.
Luís Delgado ainda conseguia terminar em quarto e dessa forma ganhava os PH90. Uma volta mais atrás cortava o segundo, Hugo Lisboa (BMW 325ix), seguido de Micael Batista (Peugeot 205 GTI).
Nos FEUP 3 voltamos a assistir a um início de corrida impressionante com os oito Alfa-Romeos 156 a rodarem em pelotão compacto. Como evoluir das voltas, André Martins consolidou a primeira posição, à frente de António Ferreira e de José Monteiro.
Nos FEUP 2 Pedro Sousa levou a melhor. Também aqui houve um início de corrida bem animado, mas para o fim a distância entre o primeiro e o segundo, Marco Félix, foi da odem dos 20 segundos. Pedro Carvalho foi o terceiro dos Fiat Punto.
Resta a 1300 e mais uma vez Pedro Monteiro (Peugeot 106) ganhou.
Paulo Sousa (BMW M3)
CNCC 1300
1ª corrida
Luís Alegria (Datsun 1200) e José Fafiães (Datsun 1200) dividiam a primeira linha da grelha de partida. Ao ligar do semáforo, Fafiães estava na frente, mas Alegria rodava colado, pouco depois invertiam-se as posições e antes ainda de se concluírem duas voltas, Fafiães regressava ao comando.
Se era assim na frente, o terceiro posto não era pior. Arnaldo Marques (Datsun 1200) trazia o Mini de Filipe Nogueira completamente colado à traseira e a luta pelo mais baixo do pódium estava a dar óptimo espectáculo. Carlos Cruz (Datsun 1200) aproveitava para se colar a este grupo.
Entretanto o motor do Mini de Nogueira começava a não dar todo o rendimento necessário, Cruz ganhava um lugar e uma volta depois o Mini ficava fora de combate.
Na frente continuava a luta Fafiães/Alegria pelo primeiro lugar. Era assim, com a corrida a meio, altura em que também começavam a acontecer as primeiras dobragens.
No grupo dos seis da frente, entravam João Braga (Datsun 1200) e Fernando Carneiro (Mini 1275 GT), que regressou à actividade depois de um período de paragem.
Já quase com a meta à vista, a luta pela liderança intensificava-se e José Fafiães tinha se aplicar para “aguentar” Alegria no segundo lugar. Esta luta foi assim até ao momento em que um pião de Fafiães arrumou a questão a favor de Luís Alegria, que ganhava a corrida e os H75, à frente de José Fafiães.
Arnaldo Marques era o terceiro a cortar a meta e o melhor dos H71, à frente de Carlos Cruz.
João Braga foi quinto, terceiro H75 e Paulo Miguel (MG Midget) conseguiu o restante lugar do pódium dos H75, depois de na fase final da corrida ganhar uma posição a Fernando Carneiro.
Abel Marques (Autobianchi A112 Abarth) ganhou a Taça 1000. Rui Castro e Luís Costa levaram os Datsun 1200 ao primeiro e segundo postos dos Grupo 1, respectivamente.
Luis ALegria (Datsun 1200)
José Fafiães e Luís Alegria
2ª corrida
O início da segunda corrida, foi em tudo semelhante ao início da anterior. José Fafiães (Datsun 1200) e Luís Alegria (Datsun 1200) voltaram a colocar-se na dianteira e a travar uma espécie de guerra sem quartel pelo primeiro lugar.
Arnaldo Marques (Datsun 1200) era o terceiro, mas uma saída de frente na chicane atrasava-o deixava o caminho aberto para que Carlos Cruz passasse para terceiro.
João Braga (Datsun 1200) rodava em quarto, seguido de muito perto por Fernando Carneiro (Morris Mini 1275 GT).
A três minutos do fim, José Fafiães, teve uma saída um pouco mais larga, que o levava à terra, perdia tempo e logo depois saia mesmo de pista. Luís Alegria seguia para uma vitória certa, tanto mais que Fafiães perdia quase 20 segundos, com a saída. Perdi a liderança, mas ainda mantinha o segundo posto.
Luís Alegria e José Fafiães dominaram assim a corrida e os H75. Carlos Cruz (Datsun 1200) foi terceiro a cortar a meta, e venceu os H71. João Braga foi quarto à geral, terceiro nos H75. Fernando Carneiro terminou em quinto, à frente de Paulo Miguel (MG Midget), segundo dos H71.
Ruis Castro e Luís Costa, ambos em Datsun 1200, foram respectivamente primeiro e segundo classificado no Grupo 1.
CNCC
1ª corrida
João Pedro Silva (Porsche 911 RSR) foi “engolido” pela armada Ford Escort na partida. Joaquim Jorge arrancava melhor, do segundo posto, mas Carlos Vieira, que até vinha um bocado mais de lá de trás assumia o comando na travagem para a primeira curva.
De seguida Joaquim Jorge lançava o ataque, que o colocava na frente da corrida. Rui Azevedo aproveitava a “boleia” e passava para segundo, enquanto Carlos Vieira ficava a defender-se de João Pedro Silva. Com quatro voltas corridas o homem do Porsche leva a melhor sobre o homem do Escort e João Pedro Silva era agora o terceiro.
A segunda metade da corrida era marcada por João Pedro Silva, que entrava em “modo de ataque” e ganhava primeiro o lugar de Rui Azevedo e de seguida o de Joaquim Jorge, que passava para segundo. No entanto, JJ não baixava os braços e rodava “colado” à traseira do Porsche. Só mesmo com o baixar da bandeira xadrez é que a classificação ficava definida.
Na geral já vimos que que João Pedro Silva venceu, com Joaquim Jorge em segundo e Rui Alves em terceiro. Esta foi também a classificação do H75.
Filipe Matias (Lotus Elan +2) venceu os H71 e beneficiou ainda da desistência de Carlos Vieira, com problemas no Ford Escort, para ser quarto da geral, à frente do vencedor do Grupo 5, Bernardino Silva (Ford Escort 2000) e de Duarte Fraga (Ford Escort MKII), também de grupo 5. Assim, o segundo posto dos H71 foi posse de Joaquim Soares (Lotus Elan).
No Grupo 3 a vitória foi de Gonçalo Jordão (Porsche 928). No Grupo 1 o vencedor foi João Cruz (BMW 323i) e Fernando Xavier ganhou nos H81.
João Pedro Silva (Porsche 911 RSR) seguido de Joaquim Jorge (Ford Escort)
2ª corrida
Desta vez João Pedro Silva levou o Porsche para a liderança, logo na partida e deixou os Ford Escort a discutirem o segundo posto.
Rui Alves começou na frente do grupo dos homens dos Escort, com Joaquim Jorge a rodar logo atrás. Entretanto Carlos Vieira ganha uma posição a JJ e logo de seguida passa para a frente de Rui Alves.
Carlos Vieira trazia Joaquim Jorge completamente colado, que lançava ataque após ataque e esta luta só acabaria a três voltas o fim, quando a caixa de velocidades do Escort de Vieira claudicava e JJ seguia para o segundo posto final.
Rui Alves beneficiava também dos problemas de Vieira, para subir ao mais baixo do pódium. Era assim na geral e nos H75.
Filipe Matias (Lotus Elan +2) voltou a vencer os H71, seguido por Joaquim Soares (Lotus Elan). João Vieira, nesta corrida sem problemas no Karmann Ghia, vencia nos H65.
No Grupo 5, Duarte Fraga (Ford Escort MKII) venceu, tendo batido José Teixeira (Austin Mini) por 14,2 segundos.
Henrique Jordão levou o Porsche 928 à vitória no Grupo 3 e João Cruz (BMW 323i) ganhou o Grupo 1.