Gabriele Tarquini é um dos maiores nomes do touring car mundial. Um homem de reputação feita, com passagens iconicas no BTCC e WTCC, que não necessitava de mais nenhuma oportunidade para provar fosse o que fosse. Mesmo assim, o apelo à competição é maior que a vontade de ficar em casa a gozar a reforma.
Isso mesmo nos confirmou o italiano de 56 anos. Em 2017 foi muito difícil para Tarquini não começar a época a competir, embora ligado já ao projecto TCR da Hyundai. A vontade de regressar às corridas era tanta, que nem era importante o nome da equipa este ano, estando por isso extra motivado para competir.
Este ano volta ao ataque com um carro considerado um dos melhores. Ainda assim, o piloto não quer falar de títulos nem de vitórias fáceis, argumentando que a BRC e a Hyundai ainda não têm uma ideia clara do nível onde está a concorrência. Para já, Tarquini correu em Nordschleife e questionado se gostou do carro no trançado, admitiu que só foram à Alemanha por causa dele e para que tenha alguma experiência da pista.
Tarquini preferiu sempre dizer que o novo formato da competição FIA de carros de turismos dará “uma época fantástica”. Mesmo assim deixou uma gracinha no ar, ao dizer que a expectativa é tão grande como na pré-época de 2003 no ETCC… no mesmo ano que Tarquini venceu essa competição.
Quanto à equipa e a sua estrutura, Tarquini está contente. Fez força para que Norbert Michelisz se juntasse a ele na equipa para formarem uma dupla forte e que rivalize com as maiores equipas do paddock.
Temos que considerar Gabriele Tarquini um dos pilotos que mais promete neste novo WTCR. O piloto italiano tem bastante experiência “old school” nos turismos e um conhecimento de categoria do i30 N TCR. Foi piloto de desenvolvimento do carro da Hyundai e tem um bom piloto como colega de equipa.
Ficará o regresso de Tarquini à competição marcado por uma vitória final?
Foto: Paulo Maria / DPPI
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