WTCR – O regresso de Zandvoort

Depois da loucura do Nordchleife, o WTCR tem mais uma paragem num circuito mítico. Zandvoort regressou ao calendário de uma prova mundial de turismos, que já não recebia desde 2007. Com suas famosas dunas, este circuito holandês já “viu” de tudo um pouco: F1, WTCC, DTM e Fórmula 3. Tenham atenção, porque esta ronda só termina na segunda-feira.

Desenhado por John Hugenholtz, foi inaugurado em 1948. Em 2018 os pilotos do WTCR terão a oportunidade de colocarem os seus nomes nos registos do circuito, já que não há recordes desta série, mas os melhores tempos que temos disponíveis em TCR são os de Maxime Potty (Volkswagen Golf), em qualificação 1m45.863s durante o ano passado e de Giacomo Altoè (Volkswagen Golf), em corrida com um tempo recorde de 1m45.925s, também em 2017.

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Pontos de interesse:

O que podemos esperar de Zandvoort? Possivelmente, mais do mesmo. A Hyundai na frente da tabela de tempos e os Honda a fazerem pela vida, com Rob Huff (e quase só este) no meio das contendas. Parece redutor, mas deverá ser assim, mesmo com a penalização imposta a Michelisz para a primeira corrida do fim de semana, devido ao acidente com o britânico em Nordschleife.

Podemos ter uma surpresa com Tom Coronel que quererá por certo, dar alegrias ao seu público. Se Guerrieri ficou com uma vitória na Alemanha, também Yann Ehrlacher tem mostrado o seu valor. O Nordschleife não lhe correu como pretendia, mas em Zandvoort pode dar mais luta. O jovem Lessenes, que ainda substituirá Tiago Monteiro, tem-se colocado de fora dos principais lugares, no entanto, o miúdo é 13º à frente do veterano Coronel e de Thompson.

No entanto, pensamos que os Audi serão os adversários directos dos Hyundai em Zandvoort. Com a recente revisão do BoP para o WTCR, os RS3 LMS ficaram ainda mais leves. Os senhores dos Audi terão 50kg a menos que qualquer Honda e 70Kg a menos que os Hyundai, o que é muita coisa. Os Audi tiveram revisão antes da corrida da Alemanha e assistimos à subida de forma de pilotos como Vervisch e Berthon, numa pista complicada para pilotos e carros. Como será na Holanda?

Os Cupra também ficaram mais “magros” e podem, através de Pepe Oriola, mostrar algo mais, à semelhança da Alemanha. Outro pódio para o espanhol não seria de espantar. Em relação ao restante pelotão dos Cupra, não esperamos muito. A Zengo ainda tem de trabalhar muito, principalmente os seus pilotos e Fillipi, da Campos, não dá mostras que faça muito mais do que aquilo que já fez.

Quem também tem mesmo muito para melhorar, é a DG Sport (Peugeot) e Team Mulsanne (ALFA Romeo). Devemos afirmar, que estamos algo desapontados com os Peugeot, mas já sabíamos de antemão da dificuldade que sentiriam os Giulietta TCR. Outro facto a ter em conta com o ALFA de Gianni Morbidelli, que sofreu danos no chassis na Alemanha e as reparações tiveram de ser feitas à pressa para seguirem para a Holanda.

Horários:

Sábado
10.50h – Treinos Livres 1
14h – Treinos Livres 2

Domingo
7.30h – Qualificação
15.20h – Corrida 1 (12 voltas)

Segunda
7.30h – Qualificação
11.15h – Corrida 2
15.35h – Corrida 3

 

foto de capa:  Florent Gooden / DPPI

 

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