O primeiro dia a sério do Rali de Portugal foi um dia para esquecer para muitos pilotos. Depois do abandono de Tänak e Latvala nos primeiros troços, seguiu-se o despiste de Sébastien Ogier (uma saída de estrada a baixa velocidade pôs o campeão do mundo preso no meio das árvores).
Apartir da SS4 a liderança do rali andou de mãos em mãos até que Hayden Paddon a agarrou mas logo na SS7 o piloto da Hyundai despistou-se com violência e teve de ser encaminhado ao hospital. As indicações são de que está tudo bem com piloto e co-piloto, apenas umas fortes dores nas costas.
O Hyundai i20 WRC ficou a bloquear a estrada e por isso a etapa foi cancelada. Devido a isso apenas 8 carros conseguiram passar e chegar a horas ao Porto para realizar a Power Stage. Antes disso Mikkelsen tinha desistido também com problemas na direção assistida do i20 WRC.
Os poucos carros que conseguiram chegar ao Porto, chegaram com pneus carecas, nos arames e amortecedores partidos. Kris Meeke realizou as duas passagens na Power Stage com apenas 3 pneus, já carecas e uma jante, sim ouviu bem, uma jante, lisinha a espalhar faíscas na calçada. Cada um desenrasca-se como pode.
Lappi da Toyota disse aos jornalistas no final da Power Stage, que nunca tinha feito um rali tão duro quer para os pilotos quer para os carros. Disse até que o Rali da Argentina foi bem mais soft que esta edição do Rali de Portugal.
Com todos estes dramas, o dia acaba com Thierry Neuville da Hyundai na liderança, seguido de Elfyn Evans da M-Sport e com Dani Sordo também em Hyundai no 3.º lugar. Amanhã há mais …
📸 Capa: Jérémie Billiot Twitter
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