Depois de ser comprada pelo o Grupo PSA, a Opel teve um ano de muitas mudanças, mas para melhor. A marca alemã conseguiu reduzir os custos fixos em cerca de 28% logo na primeira metade do ano, sem precisar de fechar fábricas. Graças a todo o know-how do Grupo PSA, a Opel reduziu os custos de desenvolvimento em cerca de 50%.
“Estamos a ser bem sucedidos. A Opel vai ser lucrativa, elétrica e global. Isto é algo em que cada empregado da Opel pode ter orgulho. Conseguimos reorganizar-nos durante os últimos doze meses e mudar a nossa forma de pensar. Apresentámos lucros de 502 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2018 e continuamos a trabalhar arduamente no nosso sucesso”, sublinhou o CEO da Opel, Michael Lohscheller.
A Opel quer atingir as metades traçadas pela União Europeia de CO2, já em 2020. Vai ser lançada a nova geração do Corsa, que vai incluir uma versão 100% elétrica, juntamente com o Grandland X PHEV, que se vai tornar o primeiro híbrido plug-in da marca alemã. A marca planeia ter uma versão elétrica em cada modelo seu até 2024.
Apesar de inserida no Grupo PSA, a Opel pretende ter uma identidade própria, com uma nova imagem e uma nova filosofia, que passará já para os próximos modelos a serem lançados. A Opel pretende também ser uma referência no segmento dos comerciais ligeiros, através da nova Combo, que recentemente ganhou o prémio de Furgão Internacional do Ano. Para ajudar nessas contas, já no próximo ano chega ao mercado também a nova geração da Vivaro.
Com a aposta em mercados fora da Europa, como a Tunísia, Marrocos e África do Sul, a Opel quer catapultar as suas vendas e passar a ser uma marca mundial. O crossover Grandland X começou a ser montado este mês, numa nova fábrica na Namíbia, e assim passará a estar disponível para venda no mercado africano.
A Opel respira bem agora, está saudável, e no horizonte está um futuro promissor, que permitirá à marca alemã alcançar o “pote de ouro no fim do arco-íris”.
Fonte/Foto: Opel Portugal
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