Quem avança com esta situação é o “The Brussel Times”, embora a empresa não comente oficialmente o caso, fontes internas dizem que a marca vai ter que cortar em mais de 10 mil exemplares dos seus veículos eléctricos, por falta de baterias.
Em causa está a entrega das baterias a utilizar nestes veículos por parte da LG. Ao contrário da Tesla, alguns fabricantes de carros convencionais, como a Audi e a Mercedes-Benz, utilizam baterias fornecidos por terceiros. A mesma fonte do jornal online belga, afirma que após o Diesel gate, o grupo VW tem tido problemas em competir com os preços pagos pelos outros fabricantes ao fornecedor de baterias, já que estes últimos têm aumentado o preço dos seus componentes. Para além do prazo de entrega das baterias ter aumentado, os veículos e-tron também sofrem um atraso significativo nas entregas (mais 2 meses) devido à greve que parou a fábrica da Audi em Gyor, na Hungria e que atrasou a montagem dos motores eléctricos.
As consequências directas dos atrasos recaem também sobre os seus trabalhadores, que passaram a laborar 6 horas em vez das 8h normais e que em breve, terão apenas 4 dias por semana de trabalho, já que a escassez de produtos não permite o funcionamento correcto da fábrica. Para além disso, a entrada no mercado do novo e-tron Sportback da marca foi adiada para 2020. Isto num mercado em que a procura aumentou em 15% e as marcas elevam casa vez mais a fasquia neste tipo de veículos.