Se acontecer o mesmo a Lewis Hamilton ou Valtteri Bottas que aconteceu a Sergio Perez, a Mercedes não tem piloto de reserva pronto a substituir qualquer dos seus dois pilotos. A equipa líder do campeonato mundial ficou a par da sua situação porque a Racing Point precisou de um piloto substituindo Perez e teve que encontrar a solução em Nico Hulkenberg.
O que se passou na passada quinta feira em Inglaterra pode voltar a acontecer em qualquer próximo fim de semana de corridas, já que, infelizmente, qualquer piloto pode ser infectado com o “bicho” que por aí anda. No caso de acontecer, e esperamos mesmo que não aconteça a nenhum dos intervenientes, a Hamilton ou Bottas, a Mercedes não pode colocar Stoffel Vandoorne nem Esteban Gutierrez no lugar. O belga porque tem compromissos na Fórmula E, assim como aconteceu no fim de semana passado, Gutierrez porque ficou sem poder pilotar um F1, segundo as novas regras, que dizem que um piloto com mais de 3 anos sem conduzir durante um evento oficial da F1, fica sem a sua Super Licença.
Toto Wolff explicou ao site RaceFans, que através daquilo que aconteceu à Racing Point, equipa que não tem os seus próprios pilotos de reserva e utiliza os da Mercedes, ficaram a saber que Gutierrez, que já não pilota na competição desde 2016, precisa de conduzir um F1 num mínimo de 300 Km, 180 dias antes de poder competir oficialmente. Segundo as novas directrizes da FIA, um piloto para se habilitar a competir na F1, tem de conduzir um monolugar no mínimo durante 300 Km num máximo de 2 dias de testes.
Os responsáveis da Racing Point já tinham esclarecido antes do GP da Grã-Bretanha que os pilotos de reserva da Mercedes não estavam disponíveis, mas agora Wolff veio esclarecer a matéria. No caso de algum dos pilotos da Mercedes precisar de ser substituído, a equipa tem de procurar outra solução, tal como fez a Racing Point e como terá também de fazer a McLaren, que também partilha os pilotos reserva com a Mercedes, na mesma eventualidade.