
7ª jornada da época 2015 de Formula 1 e o grande circo deixa temporariamente a Europa para se dirigir ao Canadá, mais precisamente à ilha de Notre Dame em Montreal.
A primeira corrida teve lugar em 1978 no circuito que na altura se chamava circuito Ile Notre Dame, mas que passou a ser chamado de circuito Gilles Villeneuve em honra do piloto falecido em 1982.
O circuito acolheu provas de F1 assim como Nascar, Grand Am. A pista citadina apresenta um traçado relativamente rápido, com o asfalto suave e não muito abrasivo para os pneus e com muito poucas escapatórias. É conhecida pelo seu gancho ( L´Epingle) e acima de tudo pelo “muro dos campeões”, onde pilotos como Damon Hill, Schumacher, Villeneuve, Button, Vettel , tiveram acidentes, tendo todos em comum o facto de terem sido campeões de F1, dai o nome. O muro fica situado à saída da chicane antes da recta da meta e depois de uma longa recta. Uma chicane muito agressiva onde os pilotos atacam fortemente os correctores e pode levar a que percam o controlo ou sejam até projectados para o muro que ironicamente tinha a citação “Bienvenue au Québec” ( bem-vindos ao Québec).
Esta pista detém o record do GP mais longo de sempre, em 2011, em que a corrida foi interrompida devido à chuva tendo tido como vencedor Button que em perseguição a Vettel, viu o alemão perder o controlo do carro nas ultimas curvas levando de vencida o Red Bull, depois de ter estado em ultimo lugar numa das mais alucinantes corridas de F1 e na mais saborosa vitória da carreira do britânico.
Depois do episódio Hamilton, em que o britânico perdeu de forma “infantil” a corrida no Mónaco, fruto de uma decisão errada da equipa (e sua também diga-se), o GP do Canadá é em teoria um bom terreno para voltar ao serviço para Lewis. A pista favorece quem tem os melhores motores com as suas longas rectas, e o Mercedes deverá sentir-se bem no traçado… Mas não esquecer que no ano passado ambos os Mercedes tiveram problemas no ERS e Hamilton foi obrigado a desistir, oferecendo assim a vitória a Ricciardo. E os Mercedes têm mostrado uma fraqueza este ano… os travões. Têm aquecido demais e o circuito Gilles Villeneuve exige muito desses componentes. Há muita curiosidade em ver como Hamilton se vai apresentar depois do forte golpe no Mónaco e como o rvigorado Rosberg se vai mostrar em pista. Uma coisa é certa, a luta entre os dois está de relançada.
Ferrari e McLaren vão ter melhorias para a corrida canadiana. Ambas as equipas vao usar alguns dos seus “tokens” para esta prova. A Honda vai usar 2 e aposta na fiabilidade e a Ferrari resolveu esconder o jogo não dizendo que áreas vao ser melhoradas. No entanto espera se uma melhoria de andamento para as duas equipas. Será que a Ferrari poderá chegar-se aos Mercedes?
No resto do pelotão há apenas a duvida em ver se a Williams volta a forma anterior e regressa ao posto de 3ª melhor equipa, numa pista que os favorece sobremaneira, se a Lotus finalmente coloca o azr de Maldonado porta fora e se os miúdos da Toro Rosso continuam a dar nas vistas.
Ficam aqui alguns dados estatísticos da pista:
Volta: 4.361 Km
Nº de voltas: 70
Distância de corrida: 305.27 Km
Volta mais rápida em corrida: Barrichello, 2004, 1:13:662
Record de pista: Ralf Schumacher, 2004, 1:12:275
Consumo de combustível / volta: 1.5kg
Nivel de Downforce: médio
Pneus para 2014: macios e super macios.
Traçado da pista:
Onboard da pista:
No ano passado foi assim:
Fábio Mendes